A reposição hormonal (RH) na menopausa é uma das opções mais eficazes para aliviar os sintomas que surgem com a queda natural dos hormônios estrogênio e progesterona. Embora muito discutida, ela é cercada por mitos que podem gerar receio e confusão. Vamos abordar com mais detalhes os principais pontos sobre a RH, desmistificando suas implicações.
Sintomas que a reposição hormonal alivia
- Fogachos e suores noturnos: O desconforto causado pelas ondas de calor é um dos principais motivos para a busca pelo tratamento.
- Insônia: A RH pode melhorar a qualidade do sono ao regular os desequilíbrios hormonais.
- Secura vaginal e perda de libido: Melhora a lubrificação natural e reduz desconfortos durante a relação sexual.
- Osteoporose: Fortalece os ossos, reduzindo o risco de fraturas.
Mitos e realidades aprofundados
- Mito: reposição hormonal aumenta muito o risco de câncer de mama.
Realidade: Estudos mostram que o risco de câncer de mama aumenta levemente apenas em casos específicos, como uso prolongado e fatores genéticos predisponentes. O acompanhamento médico reduz significativamente os riscos. - Mito: a reposição hormonal faz engordar.
Realidade: A RH não causa ganho de peso diretamente. Mudanças no metabolismo na menopausa podem alterar a composição corporal, mas o tratamento ajuda a manter energia e disposição, facilitando a manutenção de uma vida saudável. - Mito: não se pode usar reposição hormonal após os 60 anos.
Realidade: Embora a RH seja mais comum logo após a menopausa, pode ser utilizada após os 60 anos em situações específicas, com avaliação rigorosa.
Importância do acompanhamento médico
A individualização do tratamento é essencial. Antes de iniciar a RH, o médico avalia histórico familiar, densidade óssea, condições cardiovasculares e perfil hormonal. O tipo de hormônio e a via de administração (oral, gel, adesivo) variam conforme as necessidades de cada paciente.